sábado, 24 de setembro de 2011

Roberto Carlos ... O Homem!!!


Um certo dia um homem esteve aqui
Tinha o olhar mais belo que já existiu
Tinha no cantar uma oração.
E no falar a mais linda canção que já se ouviu.
Sua voz falava só de amor
Todo gesto seu era de amor e paz
Ele trazia no coração.

Ele pelos campos caminhou
Subiu as montanhas e falou do amor maior.
Fez a luz brilhar na escuridão
O sol nascer em cada coração que compreendeu...
Que além da vida que se tem
Existe uma outra vida além e assim...
O renascer, morrer não é o fim.
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir

Eu sei que Ele um dia vai voltar
E nos mesmos campos procurar o que plantou.
E colher o que de bom nasceu
Chorar pela semente que morreu sem florescer.
Mas ainda é tempo de plantar
Fazer dentro de si a flor do bem crescer
Pra lhe entregar quando Ele aqui chegar

Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir..

domingo, 11 de setembro de 2011

O Bendito Aguilhão... "O sofrimento é criação do homem!"


Atendendo a certas interrogações de Simão Pedro, no singelo agrupamento apostólico de Cafarnaum, Jesus explicava solícito:


-Destina-se a Boa-Nova, sobretudo, à vitória da fraternidade.

Nosso Pai espera que os povos do mundo se aproximem uns dos outros e que a maldade seja esquecida para sempre.

Não é justo combatam as criaturas reciprocamente, a pretexto de exercerem domínio indébito sobre os patrimônios da vida, dos quais somos todos simples usufrutuários.

Operemos, assim, contra a inveja que ateia o incêndio da cobiça, contra a vaidade que improvisa a loucura e contra o egoísmo que isola as almas entre si....

Naturalmente, a grande transformação não surgirá do inesperado.

Santifiquemos o verbo que antecipa a realização.

No pensamento bem conduzido e na prece fervorosa, receberemos as energias imprescindíveis à ação que nos cabe desenvolver.

A paciência no ensino garantirá êxito à sementeira, a esperança fiel alcançará o Reino divino, e a nossa palavra, aliada ao amor que auxilia, estabelecerá o império da infinita Bondade sobre o mundo inteiro.

Há sombras e moléstias por toda a parte, como se a existência na Terra fosse uma corrente de águas viciadas. É imperioso reconhecer, porém, que, se regenerarmos a fonte, aparece adequada solução ao grande problema.

Restaurado o espírito, em suas linhas de pureza, sublimam-se-lhe as manifestações.


Em face da pausa natural que se fizera, espontânea, na exposição do Mestre, Pedro interferiu, perguntando:


-Senhor, as tuas afirmativas são sempre imagens da verdade. Compreendo que o ensino da Boa-Nova estenderá a felicidade sobre toda a Terra... No entanto, não concordas que as enfermidades são terríveis flagelos para a criatura? E se curássemos todas as doenças? Se proporcionássemos duradouro alívio a quantos padecem aflições do corpo? Não acreditas que, assim instalaríamos bases mais seguras ao Reino de Deus?


E Filipe, ajuntou algo tímido?


-Grande realidade!... Não é fácil concentrar idéias no Alto, quando o sofrimento físico nos incomoda.

É quase impossível meditar nos problemas da alma, se a carne permanece abatida de achaques...


Outros companheiros se exprimiram, apoiando o plano de proteção integral aos sofredores.

Jesus deixou que a serenidade reinasse de novo, e, louvando a piedade, comunicou aos amigos que, no dia imediato, a título de experiência, todos os enfermos seriam curados, antes da pregação.

Com efeito, no outro dia, desde manhãzinha, o Médico Celeste, acolitado pelos apóstolos, impôs suas milagrosas mãos sobre os doentes de todos os matizes.

No curso de algumas horas, foram libertados mais de cem prisioneiros da sarna, do cancro, do reumatismo, da paralisia, da cegueira, da obsessão...

Os enfermos penetravam o gabinete improvisado ao ar livre, com manifesta expressão de abatimento, e voltavam jubilosos.

Tão logo reapareciam, de olhar fulgurante, restituídos à alegria, à tranqüilidade e ao movimento, formulava Pedro o convite fraterno para o banquete da verdade e luz.

O Mestre, em breves instantes, falaria com respeito à beleza da Eternidade e à glória do Infinito; demonstraria o amor e a sabedoria do Pai e descortinaria horizontes divinos da renovação, desvendando segredos do Céu para que o povo traçasse luminoso caminho de elevação e aperfeiçoamento na Terra.

Os alegres beneficiados, contudo, se afastavam céleres, entre frases apressadas de agradecimento e desculpa. Declaravam-se alguns ansiosamente esperados no ambiente doméstico e outros se afirmavam interessados em retomar certas ocupações vulgares, com urgência.

Com a cura da última feridenta, a vasta margem do lago contava apenas com a presença do Senhor e dos doze aprendizes.

Desagradável silêncio baixou sobre a reduzida assembléia.

O pescador de Cafarnaum endereçou significativo olhar de tristeza e desapontamento ao Mestre, mas o Cristo falou compassivo:


-Pedro, estuda a experiência e aguarda a lição. Aliviemos a dor, mas não nos esqueçamos de que o sofrimento é criação do próprio homem, ajudando-o a esclarecer-se para a vida mais alta.


E sorrindo, expressivamente, rematou:


-A carne enfermiça é remédio salvador para o espírito envenenado. Sem o bendito aguilhão da enfermidade corporal é quase impossível tanger o rebanho humano do lodaçal da Terra para as culminâncias do Paraíso.


In Contos e Apólogos - Espírito Irmão X - Psicografia de Franccisco Cândido Xavier - Cap. 6... O Bendito Aguilhão

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Bem Aventurado os Aflitos: A Melancolia...


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

por ALLAN KARDEC

Capítulo V - Bem Aventurados os Aflitos

INSTRUÇÃO DOS ESPÍRITOS:

MELANCOLIA

FRANÇOIS DE GENÉVE
Bordeaux

25 – Sabeis por que uma vaga tristeza se apodera por vezes de vossos corações, e vos faz sentir a vida tão amarga? É o vosso Espírito que aspira à felicidade e à liberdade, mas, ligado ao corpo que lhe serve de prisão, se cansa em vãos esforços para escapar. E, vendo que esses esforços são inúteis, cai no desânimo, fazendo o corpo sofrer sua influência, com a languidez, o abatimento e uma espécie de apatia, que de vós se apoderam, tornando-vos infelizes.

Acreditai no que vos digo e resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade. Essas aspirações de uma vida melhor são inatas no Espírito de todos os homens, mas não a busqueis neste mundo. Agora, que Deus vos envia os seus Espíritos, para vos instruírem sobre a felicidade que vos está reservada, esperai pacientemente o anjo da libertação, que vos ajudará a romper os laços que mantém cativo o vosso Espírito. Pensai que tendes a cumprir, durante vossa prova na Terra, uma missão de que já não podeis duvidar, seja pelo devotamento à família, seja no cumprimento dos diversos deveres que Deus vos confiou.

E se, no curso dessa prova, no cumprimento de vossa tarefa, virdes tombarem sobre vós os cuidados, as inquietações e os pesares, sede fortes e corajosos para os suportar. Enfrentai-os decisivamente, pois são de curta duração e devem conduzir-vos junto aos amigos que chorais, que se alegrarão com a vossa chegada e vos estenderão os braços, para vos conduzirem a um lugar onde não têm acesso às amarguras terrenas.


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"Estenda a mão ao que necessita de apoio,

chegará seu dia de receber cooperação." (André Luiz)


FAÇAMOS A NOSSA PARTE!!!


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sobre o erro e o julgamento...

por ALLAN KARDEC

Capítulo X - Bem Aventurados Aqueles que são Misericordiosos

NÃO JULGUEIS PARA NÃO SERDES JULGADOS.

AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA

11 – Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós. (Mateus, VII: 1-2).

12 – Então lhe trouxeram os escribas e os fariseus uma mulher que fora apanhada em adultério, e a puseram no meio, e lhe disseram: Mestre, esta mulher foi agora mesmo apanhada em adultério; e Moisés, na Lei, mandou apedrejar a estas tais. Qual é a vossa opinião sobre isto? Diziam pois os judeus, tentando-o, para o poderem acusar. Jesus, porém, abaixando-se, pôs-se a escrever com o dedo na terra. E como eles perseveraram em fazer-lhes perguntas, ergueu-se Jesus e disse-lhes: Aquele dentre vós que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra. E tornando a abaixar-se, escrevia na terra. Mas eles, ouvindo-o, foram saindo um a um, sendo os mais velhos os primeiros. E ficou só Jesus com a mulher, que estava no meio, em pé. Então, erguendo-se, Jesus lhe disse: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Então Jesus lhe disse: Nem eu tampouco te condenarei; vai, e não peques mais. (João, VIII: 3-11).

13 – “Aquele que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra”, disse Jesus. Esta máxima faz da indulgência um dever, pois não há quem dela não necessite para si mesmo. Ensina que não devemos julgar os outros mais severamente do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar nos outros os que nos desculpamos em nós. Antes de reprovar uma falta de alguém, consideremos se a mesma reprovação não nos pode ser aplicada.

A censura de conduta alheia pode ter dois motivos: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos criticamos. Este último motivo jamais tem escusa, pois decorre da maledicência e da maldade. O primeiro pode ser louvável, e torna-se mesmo um dever em certos casos, pois dele pode resultar um bem, e porque sem ele o mal jamais será reprimido na sociedade. Aliás, não deve o homem ajudar o progresso dos seus semelhantes? Não se deve, pois, tomar no sentido absoluto este princípio: “Não julgueis para não serdes julgados”, porque a letra mata e o espírito vivifica.

Jesus não podia proibir de se reprovar o mal, pois ele mesmo nos deu o exemplo disso, e o fez em termos enérgicos. Mas quis dizer que autoridade da censura está na razão da autoridade moral daquele que a pronuncia. Tornar-se culpável daquilo que se condena nos outros é abdicar dessa autoridade, e mais ainda, arrogar-se arbitrariamente o direito de repressão. A consciência íntima, de resto, recusa qualquer respeito e toda submissão voluntária àquele que, investido de algum poder, viola as leis e os princípios que está encarregado de aplicar. A única autoridade legítima, aos olhos de Deus, é a que se apóia no bom exemplo. É o que resulta evidentemente das palavras de Jesus.

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Reflexões de aprendiz...
Na Doutrina Espírita denomina-se equívoco ao que se pesa o erro. Assim sendo o equívoco é definido como um ato falho não aprendido e apreendido, na direção contrária do "pecado"... Daí questionar: Equívocos que cometemos determinam o que somos? A resposta da Doutrina é: Não... Um equívoco cometido não nos determina, não somos o equívoco cometido... Há muita diferença entre COMETER um equívoco e SER aquele mesmo...
Inúmeras, pois, são as circunstâncias que nos levam a equivocar-se... O que não significa que para todo sempre cometeremos aqueles mesmos equívocos e que a falha cometida faça parte da nossa personalidade... Não há imutabilidade no ser humano... Nós sempre podemos aprender... É certo que não podemos negar atos cometidos... Estes sim, são imutáveis pois já ocorreram, são fato concreto e consumado! No entanto, podemos mudar nossa atitude e não incorrer nas falhas novamente, se nos predispusermos, seremos capazes. O maior julgador, quase sempre, somos nós mesmos. Implacáveis! Isto inclusive, pode nos impedir de obter o verdadeiro perdão... O perdão da autoridade maior que é o perdão de Deus... Se realmente nos conscientizamos de que determinada ação nossa foi equivocada, peçamos o perdão a quem ferimos. Caso não nos seja concedido esse perdão, nada poderemos fazer. Teremos que aprender a conviver com a mágoa de quem ferimos a nos recordar a inadequação de uma possível reincidência dos nossos atos falhos. Mas acima de tudo, faz-se necessário para a nossa aprendizagem, entender que os que não nos perdoaram, ainda não esqueceram a dor do que causamos e ainda não encontraram a paz do perdão ao outro, como gostaríamos de sermos, em algum momento, perdoados. coloquemo-nos, então, nos braços d´Aquele que tudo sabe, tudo vê! Aí sim poderemos fazer a nossa parte e trabalhar nossas ações na conduta inversa, demonstrando disposição à construção de uma nova jornada. Quem sabe ao nos verem em um novo caminho, estes a quem ferimos, não possam, então, perceber que realmente nos arrependemos, e isso não abrande a dor que causamos? E assim então, possamos aliviar o peso que a iniquidade de um ato impensado, não raciocinado ou não consciente, possa estar causando na nossa consciência e na dor que ocupa nosso coração? A culpa é um dos maiores causadores da estagnação do crescimento de um ser humano. Ela nos paralisa, nos atrasa, e impede o avançar da nossa caminhada, e assim não vivemos plenamente o presente e perdemos a esperança e a capacidade de sonhar um futuro...
Mas, a "culpa", fica para um outro momento de reflexão e do sussurrar nos ouvidos dos nossos corações...
Seguindo em frente, eu desejo a todos a indulgência no julgamento,
a paz no coração e o perfume das flores do perdão...!
Denise, 06/09/2011

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Mestre Chico Xavier

Embora ninguém possa voltar atrás
e fazer um novo começo,
qualquer um pode começar agora
e fazer um novo fim.
Chico Xavier